O gato do Eugénio
Era azul e tinha os olhos de deus,
e meu pequeno persa
- agora rente ao chão onde iria?,
a voz quebrada,
o peso da terra sobre os flancos,
a luz deserta na pupila.
(Eugénio de Andrade, Os Dóceis Animais)
A foto acima foi furtada de algum site de que já não me lembro. Está impressa e em destaque no meu escritório. Adoro gatos (moro com duas, a Kiki de Montparnasse e a Anaïs Nin). Adoro o poeta português Eugénio. Portanto, aqui, esta homenagem é múltipla.
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