20.4.07

Sem alfabeto nem calendário

(Wren on the Doorknob, de Bob Henley)
Assim me disse a Mestra em anos longínquos e até hoje ecoa:

Se um pássaro cantar dentro da noite
extraviado,
pensa com ternura nessa vida aérea,
sem alfabeto nem calendário,
tão pura, tão pura,
entre flores e estrelas,
sem data de nascimento,
sem nítida família,
e sem noção de morte.

Como os meninos que as mães deixaram,
abandonados
longe, na calçada dos séculos,
à porta de um pai improvável
e que choraram sem socorro.

(Cecília Meireles, in Metal Rosicler)

17.4.07

... é impossível querer um só


8.4.07

Entardecer especial




O fim da tarde deste domingo visto da minha varandinha...